Nossa postura: Não oferecer benefícios terapêuticos nem espirituais

Afirmaram que minha postura idealista de não oferecer benefícios terapêuticos nem espirituais iria me fazer perder alunos. Equivocaram-se!

Há cerca de cinquenta anos, quando adotei progressivamente - mais e mais - a proposta de não acenar com benefícios para captar interessados, todos, alunos, colegas, concorrentes, amigos, confrades e profissionais em geral profetizaram que eu iria quebrar a minha escola. O argumento era que se todos os demais professores de todas as outras modalidades de Yôga ofereciam benefícios terapêuticos, ou espirituais (ou até ambos no mesmo programa) e eu não oferecia nenhum dos dois, sem dúvida alguma, iria perder terreno para os demais.

Eu contra-argumentava que existia público para todas as opções, inclusive para aquela que eu oferecia, a qual era estudar e praticar o Yôga pelo Yôga e não pelos benefícios. Pois o que se viu nos anos seguintes foi que eu estava com a razão. Todos os professores de todas as linhas cresceram um pouco, alguns não cresceram nada, muitos fecharam suas escolas, mas nós continuamos existindo, crescemos muito mais, expandimo-nos por todas as regiões do Brasil e outros países das Américas e da Europa. Afinal, os que profetizaram nosso fracasso erraram em suas previsões!

Fonte: livro "Quando é Preciso Ser Forte", Professor DeRose, egregorabooks.com

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